::: Um jovem etnólogo formado pela Universidade de Leipzig desembarca no Brasil em 1939, graças a uma bolsa do Terceiro Reich, com o propósito de realizar pesquisas para sua tese de doutorado. Seu orientador, especialista em raças em extinção e membro do Partido Nacional-Socialista, instruíra-lhe para que não se envolvesse com exilados, sobretudo judeus e comunistas, a fim de não prejudicar a objetividade da pesquisa. Contudo, no caminho do inexperiente acadêmico rumo à floresta, aos índios e a uma futura cátedra interpõe-se Leo Himmelfarb, um judeu da Galícia a quem é apresentado em São Paulo, e muito a contragosto, contrata como assistente. Por dois anos, o pesquisador do Reich e seu guia perambulam pela floresta, por aldeias indígenas e por suas próprias diferenças. À inépcia e preconceito do alemão contrapõem-se o preparo e a sabedoria de Himmelfarb, que logo toma as rédeas da pesquisa e põe-se a redigir um diário. Um dia, porém, Leo adoece em plena floresta e, à beira da morte, dita a seu empregador o relato da viagem que ambos haviam feito. :::
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