::: É a antiga e familiar história do pobre que vira rico das novelas, livros para mulheres e contos de fadas. Uma mãe solteira e trabalhadora consegue escrever uma obra-prima literária em um café, tomando café, enquanto sua filha pequena dorme tranquila. O livro não chama a atenção de grandes editoras; cartas de recusa são enviadas.
Quando ela estava pronta para conformar-se com sua derrota e voltar para seu McEmprego, um esperto agente vislumbra o brilho do ouro em sua lista de trabalhos recusados. Entrando em ação, ele fecha um acordo com uma editora de prestígio, e o livro é devidamente produzido sem nada de pré-propaganda ou nota no jornal de domingo. Mas o público o adora, as notícias se espalham, as vendas decolam e a obra chega ao topo das listas. A outrora pobre autora parte para um sucesso ainda maior e vive feliz para sempre.
Tal situação, se fosse apresentada a um produtor de Hollywood, sem dúvida seria descartada como sendo estereotipada e comum demais, Walt Disney demais. Mas foi exatamente isso que aconteceu com J. K. Rowling, a autora do gigassucesso de vendas Harry Potter. Ou assim é a história. A verdadeira história da marca Harry Potter - e trata-se de uma marca mesmo - é ainda mais interessante do que o conto de fadas. :::
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