::: Aos vinte anos de idade, Sandra Mara Herzer, ou Anderson Herzer, como ela passou a se autodenominar depois de assumir uma identidade masculina, encontrou na morte o fim de seus dramas. Ainda muito pequena sofreu acontecimentos dolorosos, decepções com entes queridos e maus tratos. Seu pai foi assassinado quando ela tinha três anos, sua mãe morreu quando Sandra ainda não completara oito anos. Foi adotada por seus tios, mas, sempre incompreendida, desenvolveu grande sensibilidade e também rebeldia. Internada na FEBEM, neste "mundo diferente, severo, morto, desumano, injusto" - como diz no livro - conheceu mais um lado cruel da vida.
Este livro foi todo escrito com o coração; não há divagações teóricas nem especulações sistemáticas sobre o porquê dos comportamentos humanos. As conclusões são deixadas ao leitor, a qualquer leitor, aos profissionais da educação, aos pais, aos dirigentes da nação.
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