Cobras e piercings, Hitomi Kanehara, Geração Editorial, 2007, capa brochura, 124 páginas, bem conservado.
::: O quanto o que fazemos com nosso corpo define quem somos?
Seja no sexo, em um violento triângulo amoroso, nas agulhadas de enormes tatuagens multicoloridas, ou no ferro que parte ao meio a língua como forma de adorno, as personagens de Hiromi Kanehara testam todos os limites do corpo e da identidade.
Recém saída da adolescência, Lui conhece Ama em uma boate da Tóquio atual, impregnada de juventude e consumismo. Tatuado, cheio de piercings e com a língua partida como a de uma cobra. Ama incentiva a menina a fazer também uma split tongue. É aí que entra na equação Shiba, o tatuador sádico que irá perfurar a língua de Lui e despertar nela e em Ama, de todas as formas, seus limites masoquistas. Enquanto uma revolução se dá em suas vidas, eles nem chegam a saber seus verdadeiros nomes, tratam-se por apelidos, ignoram suas verdadeiras idades e até mesmo suas histórias de vida. :::
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