sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Mergulho no escuro - Danielle Steel

Mergulho no escuro, Danielle Steel, Editora Record, 2003, capa brochura, 206 páginas, 245gr.

::: Marie-Ange Hawkins tem uma infância com a qual a maioria das pessoas pode apenas sonhar em um belo e antigo castelo francês. Mas aos 11 anos um trágico acidente marca o fim de sua existência idílica. Órfă e sozinha, a menina é mandada para os Estados Unidos, onde vai morar com uma tia-avó em uma fazenda em Iowa. Afastada de todas as coisas que amava e forçada a trabalhar duro na propriedade, Marie- Ange vive sonhando com o dia em que poderá voltar ao seu amado Château de Marmouton.

Quando finalmente consegue retornar à França, ela descobre que o novo dono do château é o conde Bernard de Beauchamp, um viúvo rico e sedutor. Mas a vida perto desse homem torna-se sombria depois que uma mulher misteriosa conta uma história assustadora que impressiona Marie- Ange. À medida que as trevas começam a cercá-la, ela precisa encontrar a fé e a coragem para dar um passo no escuro, única chance de salvar as pessoas que ama. E a si mesma. :::

Problemas de Colonização e de Uso da Terra na Região Bragantina do Estado do Pará

Problemas de Colonização e de Uso da Terra na Região Bragantina do Estado do Pará, Antonio Rocha Penteado, Universidade Federal do Pará, 1967. 

:: 1º Volume: 197 páginas, capa brochura, ilustrado, com mapas desdobráveis.

:: 2º Volume: da página 203 à 498, capa brochura, ilustrado, com mapas desdobráveis.

::: A Região Bragantina e o Estado do Pará :: A colonização da região e seus problemas :: As condições atuais de uso da terra e seus problemas :: Lições de uma experiência brasileira em território tropical :; Bibliografia utilizada :; Índice dos mapas :: Índice dos quadros estatísticos :: Índice dos gráficos :: Índice das fotografias :::




quarta-feira, 16 de outubro de 2024

São Marcos de Palestra Itália - Celso de Campos Jr.

São Marcos de Palestra Itália, Celso de Campos Jr., Editora Realejo, 2011, capa brochura, 304 páginas, ilustrado, 523gr. 

::: "Deixei de ser só profissional quando recusei os milhões do Arsenal para jogar a Série B. Ali, já falei com o coração."

Em 2003, quando disse não à sedutora proposta do futebol europeu e resolveu encarar o inferno da segunda divisão com o Palmeiras, o goleiro Marcos provou ser um cara diferente ou, como o próprio se definiria mais tarde, um sujeito "meio xarope".

De fato, poucos são os exemplos de atletas que colocam a razão de lado para atender aos apelos da paixão. Mas, não por coincidência, também são poucos os que conquistam o respeito, a admiração e a simpatia de colegas e torcedores, inclusive dos rivais.

Em suas duas décadas no alviverde, Marcos alcançou tudo isso e muito mais. Graças aos milagres que realizou durante a histórica campanha da Copa Libertadores de 1999, o arqueiro foi canonizado por 15 milhões de devotos e virou São Marcos de Palestra Itália, primeiro e único.

Nesta obra, o jornalista e escritor Celso de Campos Jr., autor da consagrada biografia do sambista Adoniran Barbosa, reconta com categoria a trajetória do caipirão que chegou ao Palmeiras com a fama de ter sido trocado por 12 pares de chuteiras e alcançou o topo do mundo como titular da Seleção Brasileira pentacampeã na Copa de 2002.

Bem documentado e criterioso, mas com texto leve e descontraído, acompanhado de uma centena de fotografias - incluindo imagens raras da época em que o craque ainda tinha cabelo! -, São Marcos de Palestra Itália dá nova dimensão à figura do ídolo.

Longe de santificar o homem, este livro humaniza o santo. :::

A queda para o alto - Sandra Mara Herzer

A queda para o alto, Sandra Mara Herzer, Editora Vozes, 5ª edição, 1983, capa brochura, 200 páginas, 242gr.

::: Aos vinte anos de idade, Sandra Mara Herzer, ou Anderson Herzer, como ela passou a se autodenominar depois de assumir uma identidade masculina, encontrou na morte o fim de seus dramas. Ainda muito pequena sofreu acontecimentos dolorosos, decepções com entes queridos e maus tratos. Seu pai foi assassinado quando ela tinha três anos, sua mãe morreu quando Sandra ainda não completara oito anos. Foi adotada por seus tios, mas, sempre incompreendida, desenvolveu grande sensibilidade e também rebeldia. Internada na FEBEM, neste "mundo diferente, severo, morto, desumano, injusto" - como diz no livro - conheceu mais um lado cruel da vida.

Este livro foi todo escrito com o coração; não há divagações teóricas nem especulações sistemáticas sobre o porquê dos comportamentos humanos. As conclusões são deixadas ao leitor, a qualquer leitor, aos profissionais da educação, aos pais, aos dirigentes da nação.

Herzer não quis esperar o lançamento de seu livro. Deixou-o como recado. :::

Achado não é roubado - Mark Bowden

Achado não é roubado, Mark Bowden, Editora Landscape, 2003, capa brochura, 147 páginas, 206gr.

::: Quem nunca sonhou em achar um milhão de dólares?

Joey Coyle estava completamente duro. O rapaz simpático, com ar de menino, não conseguia emprego nas docas há vários meses. Morando com a mãe enferma ao sul da cidade de Filadélfia, lutava contra o vício das drogas e contra uma vida que parecia resumir-se a um entra-e-sai de fases de azar. Certa manhã, porém, perambulando pelas ruas, a poucos quarteirões de casa, seu destino deu uma guinada digna de Hollywood, quando deparou-se com uma curiosa caixa de aço amarela que, em sua imaginação, daria uma bela caixa de ferramentas. Dentro dela havia um milhão e duzentos mil dólares em notas não identificadas - dinheiro de cassino que acabara de cair de um carro-forte.

Contada em tom de romance e repleta de detalhes empolgantes por um "mestre do jornalismo narrativo" (New York Times, Crítica Literária), a obra Achado Não É Roubado (Finders Keepers) de Mark Bowden é a incrível história real de uma comunidade operária de trama coesa que, subitamente, se vê atingida pela intriga. Antes mesmo de a notícia do dinheiro desaparecido eclodir nas manchetes dos jornais, o detetive Pat Laurenzi, com a ajuda do FBI, já trabalhava incessantemente no caso. Enquanto isso, Joey Coyle, tendo revelado o inesperado ocorrido a todo tipo de gente desde a namorada a sujeitos completamente estranhos, além dos dois garotos da vizinhança com quem estava na hora (e cujos pais não se conformavam com o sumiço de seu carro) - encontrava-se mergulhado na mais confusa e dramática desventura. 

Para esconder o precioso achado, Joey procura o chefe do crime organizado local, um homem taciturno e temível que talvez pudesse ajudar na lavagem do dinheiro. :::



Poesia pura - Binnie Kirshenbaum

Poesia pura, Binnie Kirshenbaum, Editora Record, 2002, capa brochura, 238 páginas, 340gr.

::: Conheça Lila Moscowitz, uma poeta talentosa, sem medo de expor seus mais loucos desejos em seu trabalho, que entra em crise às vésperas de seu 38º aniversário. Sem conseguir escrever, divide-se entre voltar para seu marido ou ficar com um novo amante. Uma decisão que irá fazê-la rever todos os seus conceitos e mudar sua vida para sempre. :::


Chung-Li: A agonia do verde

Chung-Li: A agonia do verde, John Christopher, Editora Francisco Alves, 1980, capa brochura, 199 páginas, 251gr.

::: Apresentado a vários editores, que se recusaram a publicá-lo por sua extrema violência e pela maneira como demonstra que a maioria dos valores humanos pode mudar radicalmente diante de uma catástrofe - Chung-Li: A Agonia do Verde foi publicado em capítulos pelo prestigioso Saturday Evening Post, transformando-se rapidamente num sucesso e traduzido para várias línguas. O que impressiona os leitores é perceber que toda a nossa civilização repousa em bases assustadoramente frágeis, e que a distância entre a civilização e a barbárie não é mais larga do que uma folha de relva. Com o aparecimento de Chung-Li, o mundo acorda para o apocalipse?

Um romance magistral, narrando a moderna odisseia de um grupo de homens e mulheres através de uma Inglaterra varrida pela loucura. :::


Saber, Ciência, Ação - Morin, Gadoua e Potvin

Saber, Ciência, Ação, André Morin, Gilles Gadoua e Gérard Potvin, Cortez Editora, 2007, capa brochura, 119 páginas, 200gr. 

::: Nesta obra, os autores propõem um conceito de ciência mais aberto à complexidade do real. Defendem uma metodologia multirreferencial, para que os profissionais se tornem cientistas capazes de contribuir para o saber nas ciências humanas e sociais, graças aos princípios e lições de vida extraídas de seu engajamento social. ::: 

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Confissões de Adolescente - Maria Mariana

Confissões de Adolescente, Maria Mariana, Editora Agir, 2009, capa brochura, 128 páginas, 212gr. 

::: O livro traz revelações íntimas de uma adolescente - o súbito interesse pelo sexo, a questão das drogas, a importância dos amigos, a relação com os pais. E a montanha-russa de emoções turbinadas pelos hormônios. Essa é a matéria-prima de "Confissões de adolescente". :::


A Entrega - Memórias Eróticas - Toni Bentley

A Entrega - Memórias Eróticas, Toni Bentley, Editora Objetiva, 2005, capa brochura, 220 páginas, 309gr. 

::: Nestas memórias ousadas e íntimas, Toni Bentley afasta o véu que esconde uma experiência erótica proibida desde os tempos bíblicos e celebra "a felicidade que existe do outro lado das convenções, onde o risco é real e onde reside o êxtase". Desde "A História de O" até "O Beijo" e "A Vida Sexual de Catherine M.", leitores se deixam fascinar por memórias subversivas escritas por mulheres. Mas nem mesmo esses clássicos eróticos ousaram desbravar o terreno que Bentley adentra ao conhecer um amante que lhe apresenta um prazer radical e inesperado, o ato "sagrado" que ela passa a ver como seu despertar. :::

Flores da terra - Repertório de florais de todas as partes da terra

Flores da terra - Repertório de florais de todas as partes da terra, Gelse M. Campos e Arlete F. Freitas, Tecmedd, 2ª edição, 2004, capa brochura, 392 páginas, 450gr. 

::: Este livro nasceu dando continuidade ao nosso trabalho de divulgação das essencias florais do planeta Terra. Muitos nos agradeceram pela utilidade do livro "Flores da Terra", publicado em 1995, como um pequeno dicionário, resumido de fácil consulta e manuseio na prática clínica diária, contudo não substituindo os livros textos dos seus sintonizadores, que geralmente contém as informações de maneira ampla e detalhada Continuamos com o mesmo objetivo, incluindo as essências atualizadas publicadas após aquela edição, outros sistemas lançados deste então, acrescentando temas teóricos que frequentemente suscitam dúvidas no dia a dia, noções práticas da nossa vivência clínica, e assim foi nascendo este livro "Sintonia com as Flores da Terra".

Dividimos o trabalho em quatro partes:

Na primeira parte, a Introdução, abordaremos os fundamentos de Terapia Floral, histórico, diferentes tipos de pesquisa, fundamentos principais, aplicação prática e escolha das essências

Na segunda parte, reservamos a Descrição Sucinta das sintonias das essências florais dos diferentes sistemas do mundo, a que tivemos acesso até o momento, e que nos perdoem os que foram omitidos, por absoluta falta de acesso às publicações. Nominadas em ordem alfabética, seguidas pelo nome científico latino em letras itálicas, a seguir as letras identificadoras do sistema a que pertencem (ver legenda). Esclarecemos que este livro não dispensa os livros texto dos diferentes sistemas que relatam as sintonias em sua integra e portanto de forma muito mais completa. Voltamos a dizer que se trata de um manual de objetivo e prático para pesquisa rápidas em consultório.

Na terceira parte colocamos o Repertório por sintomas, onde constam os nomes das essências que os tratam mais frequentemente, seguidos pela legenda do sistema. Relacionando os sintomas podemos encontrar com facilidade o "bouquet" necessário para o paciente.

A última parte chamamos de Apêndice, onde apresentamos as essências que não foram classificadas cientificamente, essências provenientes de substâncias diferentes do reino vegetal (cristais) e as fórmulas compostas dos diferentes sistemas. :::

Crimes de paixão - Dalton Trevisan

Crimes de paixão, Dalton Trevisan, Editora Record, 2ª edição, 1991, capa brochura, 126 páginas, 187gr.

::: Querida bandida :: Maria de Eu :: O barquinho bêbado :: Despedida de viúvo :: João, sua mulher onde está? :: A gilete na peruca loira :: Olhe a maçã, que bonita :: Em nome do filho :: A travessia do rubicão :: Dá uivos, ó porta, grita, ó Rio Belém :: Os dentes do cavalinho :: Brincadeirinha :: Frufru, Rataplã, Dolores :: Eram quatro cachorrinhos :: João é uma lésbica :: Filhas em pranto :: A última ceia :: O marido das sete irmãs :: A rainha do Caneco de Sangue :::

Eclipse - Stephenie Meyer

Eclipse, Stephenie Meyer, Editora Intrínseca, 2009, capa brochura, 21x14cm, 368 páginas, 391gr.

::: "No silêncio mortal, todos os detalhes de repente se encaixaram, numa explosão de intuição. 

Havia algo que Edward não queria que eu soubesse. Algo que Jacob não teria escondido de mim. Algo que pôs tanto os Cullen quanto os lobos no bosques movendo-se juntos numa proximidade perigosa. (...) Аlgo que eu, de algum modo, esperava. Que eu sabia que aconteceria de novo, tanto quanto desejava que jamais acontecesse. Nunca teria um fim, teria?"

O terceiro livro da série que vendeu mais de 70 milhões de exemplares em todo o mundo. Primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times.

"Stephenie Meyer inunda a página como uma artéria cortada. (...) O modo como tida com a curiosidade do leitor, mantendo a tensão e controlando o fluxo de informações, é simplesmente excepcional. Cria uma compulsão no leitor quase vampiresca." Time

"A série de Meyer fervilha com a atração das paixões proibidas somada ao tempero inebriante do sobrenatural." The New York Times

Com os vampiros de Crepúsculo, Stephenie Meyer se torna a mais badalada autora de fantasia do mundo." O Globo

Maldito Coração - JT LeRoy

Maldito Coração, JT LeRoy, Geração Editorial, 2006, capa brochura, 214 páginas, 426gr. 

::: Este livro contém os primeiros textos, que se afirma autobiográficos, do estranho autor norte-americano JT LeRoy, que se apresenta no jet set internacional como uma figura andrógina e perturbadora, amigo e parceiro de personalidades tão dispares quanto Madonna, o cineasta Gus Van Sant e alguns ícones da moda. No momento em que o mundo se surpreende com a revelação de que LeRoy pode até não existir - a pessoa que se apresenta como ele seria uma mulher - a Geração Editorial (que publicou seu romance Sarah no Brasil) reafirma seu compromisso com o autor (seja ele quem for), considerando a qualidade de seus textos e a originalidade de sua própria biografia (tanto a real quanto a possivelmente imaginária).

Em Maldito Coração, JT LeRoy nos traz o que teria sido a sua trágica infância como prostituto infantil e drogado, conduzido pela mãe- uma prostituta juvenil - numa fantástica viagem pelas estradas dos Estados Unidos. Um texto inquietante, engraçado, brutal, sinistro, que descreve a perturbadora relação entre uma mãe e seu filho adolescente. Histórias chocantes de amor abusivo e disfunção sexual, de coração partido e inocência perdida. Mais uma vez, a imaginação e o lirismo fantástico de LeRoy alteram seu passado sombrio para algo completamente estranho e mágico. :::

Quase noite - Alice Sebold

Quase noite, Alice Sebold, Editora Agir, 2008, capa brochura, 291 páginas, 405gr.

::: Seis anos após a publicação de Uma vida interrompida, Alice Sebold volta a abordar um tema forte e instigante neste novo e aguardado romance. Ao explorar as relações familiares, muitas vezes conturbadas, apesar da aparente quietude, a autora leva ao limite os conflitos e dramas da personagem principal - uma filha que mata a própria mãe senil. Helen, que passou a vida inteira cuidando dos outros, chega à meia-idade perdida e vazia e acaba tomando uma atitude extrema que vai custar o futuro que ainda lhe resta. Inesperadamente, ela faz seu acerto de contas com o passado.

A trama densa e profundamente tocante de Quase noite é feita sob medida para quem gosta de histórias que vão muito além das aparências. Um romance sobre o que há de mais intimo na complexa relação entre mãe e filha. :::

Obra poética integral de Cesário Verde

Obra poética integral de Cesário Verde (1855-86), Ricardo Daunt (Org.), Editora Landy, 2006, capa brochura, 265 páginas, 401gr.

::: Cesário Verde caminhou na contramão de seus contemporâneos: a observação direta e aguda, os motivos prosaicos e seu verso lapidar fazem-no poeta inovador em seu tempo. Os poetas do Orpheu logo o compreenderam; tornou-se uma espécie de arauto da modernidade em Portugal. Colhido por uma morte prematura, não teve tempo de deixar sua obra organizada. Desde então, as várias edições de sua obra tentam dar conta de sua poética. Porém, facetas e elementos por vezes perdidos em documentos e fontes da época determinam imprecisões que somente uma pesquisa abrangente pode sanar.

Consciente do significado da obra de Cesário, Ricardo Daunt, crítico literário, poeta, romancista e contista foi a campo em busca do poeta. Fez extensa pesquisa em bibliotecas públicas, periódicos, além de analisar centenas de documentos originais e toda a bibliografia existente a respeito do poeta. É o Cesário integral, com toda a produção poética revista, biografia ordenada cronologicamente e todas as cartas acompanhadas de notas esclarecedoras que agora o leitor tem em mãos. O trabalho sólido que presidiu a organização deste trabalho lhe confere substancialidade e dá o perfil mais inteiro de Cesário já publicado no Brasil. :::

Breve história das relações diplomáticas entre Brasil e Portugal, José Calvet de Magalhães, Editora Paz e Terra, 1999, capa brochura, 20,7x11,7cm, 151 páginas, 162gr. 

::: Uma resenha dos 175 anos de história, completos em 7 de setembro de 1977, que levam as relações diplomáticas entre Portugal e Brasil. Como se refletiu a afinidade e a insistentemente sublinhada amizade entre os dois povos, ditos irmãos no plano das relações entre os Estados? Os fatos salientes desse relacionamento, narrados com precisão e objetividade e inseridos no contexto do seu tempo, repondem por si, em parte, a esta pergunta. É este o objeto do presente volume. Entre a proximidade e a distância, entre o mito e a realidade, as relações entre Brasil e Portugal tendem hoje para um adensamento não retórico, mas concreto. :::

A educação do sentimento - Regis de Morais

Arte: a educação do sentimento, Regis de Morais, Letras & Letras, 1992, capa brochura, 96 páginas, 122gr. 

::: O presente livro é uma introdução à vivência da arte contemporânea e, ao mesmo tempo, uma discussão de como as potencialidades criadoras da arte podem ser usadas como estimuladoras das demais heurísticas (científica, filosófica, etc.) na ação educativa. 

Arte: a educação do sentimento, é livro em que seu autor, além de discutir universalmente questões basilares do tema que propõe, mostra-se intensamente presente em seu texto. Na verdade, duas paixões movem o autor: paixão pela arte e pela educação; ambas interligadas e interfecundantes no cerne do pensamento do escritor. :::

O caminho novo da Piedade no Nordeste da Capitania de S. Paulo

O caminho novo da Piedade no Nordeste da Capitania de S. Paulo, Volume 10 da Coleção História, Paulo Pereira dos Reis, Conselho Estadual de Cultura, 1971, capa brochura, 195 páginas, com 13 ilustrações, 291gr.

::: Os caminhos do Rio para Minas e as Casas de Fundição :: O "caminho velho" :: O "caminho de Garcia Rodrigues" :: As casas de fundição do Vale do Paraíba e de Parati :: O trânsito pelo "Caminho Velho" :: A "guerra dos emboabas" e a proibição do trânsito pelo "caminho velho" :: O trânsito, em caráter excepcional, pelo caminho de Parati :: As restrições às viagens para Minas Gerais :: As causas que determinaram a abertura do "Caminho novo" :: O ouro de Cuiabá e o "caminho novo da Piedade a Santa Cruz" :: O Governador Caldeira Pimentel e Sebastião Fernandes do Rego :: Os obstáculos à abertura da estrada :: Os interesses que se opunham à abertura do "caminho novo da Piedade" :: A estrada era construída às expensas dos moradores do "caminho novo" :: Gomes Freire de Andrada e a Capitania de S. Paulo :: A política exercida pelo General Gomes Freire de Andrada para obter os desmembramentos de territórios e depois a extinção da Capitania de S. Paulo :: O estabelecimento do Correio pelo "Caminho novo" :: e mais :::

Ruas e tradições de São Paulo - Gabriel Marques

Ruas e tradições de São Paulo, Volume 4 da Coleção História, Gabriel Marques, Conselho Estadual de Cultura, 1966, capa brochura, 287 páginas, 375gr.

::: Avenida do Caaguaçu :: São João e a Ladeira do Açu :: A velha rua do Quibe Cru :: O Governador e a Ilha dos Amores :: O viaduto dos Três Vintens :: Ladeira Porto Geral :: Largo dos Curros :: Rua do Matemático :: Os escravos e o Largo do Bexiga :: Os trotes e a Rua da Palha :: Líbero e a Rua Nova de São José :: São Jorge e a Rua da Imperatriz :: Exu e o Largo do Rosário :: O Diabo e a Rua Espírita :: A rua e o Coronel Santo Antônio :: Lobato e a Rua Formosa :: O chafariz e o Largo da Misericórdia :: A peste e o Pátio do Colégio :: A Paneleira e a Rua da Princesa :: Rua da Cruz Preta e os Estudantes :: Rua Barão de Itapetininga e os Agriões :: As Princesinhas e a Rua do Governador :: Alexandre Herculano e o Largo do Arouche :::

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Coleção Folha Grandes Pintores Brasileiros 15 - Vicente do Rego Monteiro

Coleção Folha Grandes Pintores Brasileiros 15 - Vicente do Rego Monteiro, Publifolha, 2013, capa dura, 28,5x23cm, 94 páginas, fartamente ilustrado, muito bem conservado. 

::: Nascido no Recife, Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) foi um dos principais artistas modernistas do Brasil. Inspirado pela cerâmica marajoara e pela cultura indígena, conferiu a suas telas densidade e volume, rompendo com o caráter plano da pintura e aproximando-a da escultura. Alcançou com isso notável originalidade em uma obra marcada pela sinuosidade e pela sensualidade. Em sua produção, Rego Monteiro mostra-se ainda sintonizado com um estilo bastante específico do Modernismo, o Art Nouveau, por meio do uso de curvas que buscam uma elegante regularidade geométrica. Com isso, promove uma refinada e original estilização da temática indigenista brasileira. :::



Sêxtase - Leve o sexo e a sexualidade às alturas

Sêxtase - Leve o sexo e a sexualidade às alturas, Caroline Aldred, Editora Cultrix, 2005, capa brochura, 20x20cm, 160 páginas, ilustrado,435gr. 

::: "O interesse pelo sexo é tão antigo quanto a vida humana e continua a preservar a sua misteriosa qualidade mesmo dentro das limitações de nossas vidas condicionadas" - Caroline Aldred 

Pela primeira vez, os leitores podem aprender técnicas aperfeiçoadas por uma mestra tântrica e consultora sexual para garantir mais excitação no sexo e na sexualidade, gerando deleite físico e emocional. Kama Sutra, massagens eróticas, orgasmo, posições, comportamento afetivo, jogos eróticos e brinquedos sexuais são alguns dos ingredientes que compõem o livro Sêxtase, ricamente ilustrado, lançamento da Editora Cultrix. 

O amor é um fenômeno e o sexo é um mistério, e este livro nos ensina como trazer o amor e o sexo para nossas práticas sexuais, transformando-nos e enriquecendo-nos, bem como aos nossos parceiros. O amor desafia qualquer definição; todos o queremos e buscamos, esperamos partilhá-lo, dá-lo e recebê-lo. De fato, o amor é uma fonte de energia tão importante e vital que contribui enormemente para o nosso bem-estar mental, emocional, espiritual e físico. 

Sêxtase pode ser considerado um verdadeiro guia, independentemente do seu sexo, orientação sexual, tipo de relacionamento e credo religioso, espiritual ou cultural. A autora convida você a aprender como expandir a sua consciência sexual e amorosa, assim você promoverá na sua vida e nos seus valores mudanças que afetarão positivamente todos os aspectos do seu cotidiano, e não apenas a sua vida sexual. :::

Coleção Folha Grandes Designers 20 - Gae Aulenti

Coleção Folha Grandes Designers 20 - Gae Aulenti, Publifolha, 2012, capa brochura, 25x18,5cm, 120 páginas, 466gr.

::: Gae Aulenti, italiana, nascida em 1927, vive e trabalha em Milão, onde em 2005 fundou a Gae Aulenti Architetti Associati. Formou-se no Politecnico de Milão em 1953 e participou ativamente do debate cultural do pós-guerra. Com atuação internacional, envolveu-se com arquitetura, design, cenografia teatral e projetos de espaços interiores, incluindo a transformação de construções históricas em espaços museológicos. Entre os mais conhecidos está o Museu d'Orsay de Paris (concluído em 1986), pelo qual foi premiada pela Legião de Honra, o Museu Nacional de Arte Moderna no Certre Georges Pompidou (Beaubourg) de Paris (1982-85), o museu do Palazzo Grassi em Veneza (1985) e o das Scuderie del Quirinale e Roma (2002). Entre seus primeiros projetos como designer está a cadeira de balanço Sgarsul, desenhada em 1962 para a Poltronova. Colaborou com as mais renomadas empresas internacionais, como Artemide, Fontana Arte, iGuzzini, Knoll, Martinelli Luce e Zanotta. :::


Coleção Folha Grandes Designers 13 - Angelo Mangiarotti

Coleção Folha Grandes Designers 13 - Angelo Mangiarotti, Publifolha, 2012, capa brochura, 25x18,5cm, 120 páginas, 464gr.

::: Nascido em 1921, pertence aquela geração de arquitetos italianos que participaram da criação e da difusão de uma modalidade de abordagem do projeto e do objeto arquitetônico que, na década de 1970, era identificada com a expressão made in Italy. Seu olhar polivalente se expressa no urbanismo, na arquitetura, na engenharia, na arquitetura de interiores, no design de produto, no artesanato e até na arte. 
O inacreditável de seu talento é, então, a capacidade de utilizar técnicas especificamente adaptadas ao material selecionado, produzindo assim formas naturais que exprimem a união perfeita entre matéria e forma. O objeto projetado nasce da fisiologia do material como resultado quase natural, numa síntese perfeita entre força plástica emocional e estética racional. :::


Coleção Folha Grandes Designers 16 - Michele de Lucchi

Coleção Folha Grandes Designers 16 - Michele de Lucchi, Publifolha, 2012, capa brochura, 25x18,5cm, 120 páginas, 464gr.

::: Arquiteto italiano, nasceu em Ferrara em 1951. Esteve entre os protagonistas do estúdio Alchimia e do grupo Memphis. Idealizou projetos para importantes empresas italianas, como Olivetti e Artemide. Reestruturou edifícios para as empresas Enel, Piaggio, Poste Italiane e Telecom Italia e, de 1999 a 2005, fez intervenções em algumas centrais elétricas da Enel. Colaborou para a evolução da imagem de Poste Italiane, Telecom Italia, Hera, Intesa Sanpaolo e outras instituições na Itália e no exterior. Projetou edifícios e ambientes para exposições e museus como a Triennale de Milão e o Neues Museum de Berlim. Nos últimos anos, desenvolveu diversos projetos de arquitetura na Geórgia.
Em 1990, criou a Produzione Privata, uma pequena empresa que elabora produtos com técnicas artesanais. Uma seleção de seus objetos está exposta nos museus mais importantes da Europa, Estados Unidos e Japão.
Em 2001, foi nomeado Professore Ordinario pela reputação adquirida no Istituto Universitario di Architettura em Veneza. Desde 2008, é professor na Scuola del Design do Politecnico de Milão. :::


Argentinos: mitos, manias e milongas

Argentinos: mitos, manias e milongas, Marcia Carmo e Monica Yanakiew, Editora Planeta, 2005, capa brochura, 287 páginas, bem conservado, apenas com os recortes levemente amarelecidos e com pontos de oxidação. 

::: O que dizer sobre os argentinos?

Começamos pelo óbvio.

Terra do tango e dos suculentos bifes de chorizo, a Argentina é uma fábrica de mitos. Produziu Gardel, Eva Perón, Che Guevara e Maradona. Foi o "celeiro do mundo que alimentava a Europa. A capital, Buenos Aires, ainda é a "Paris da América Latina". Seus habitantes, os portenhos, são elegantes, cultos e tão cosmopolitas que opinam sobre tudo. E como são melancólicos e arrogantes!

Essa é a versão for export, que aparece nos guias de turismo e nas piadas, contadas sem pudor por eles mesmos. Mas basta uma conversa com um argentino, na terra deles, para perceber que na Argentina nada é tão simples assim.

Antes de ser taxista, Carlos foi arquiteto e desempregado. E, antes disso, dono de uma confecção que faliu. Parecia o típico portenho, com muitas vidas, licenciado en todo [formado em tudo] e seguro de si. Até perguntar:

Vieram fazer o que neste país de m...? :::


Coleção Folha Grandes Designers 11 - Gio Ponti

Coleção Folha Grandes Designers 11 - Gio Ponti, Publifolha, 2012, capa brochura, 25x18,5cm, 120 páginas, 463gr.

::: Gio Ponti foi uma das figuras de destaque no panorama artístico italiano: por sua obra, seu pensamento e sua ação, é considerado um dos fundadores do design. Sua atividade se distinguiu pela singular curiosidade com que explorou os campos do projeto, da ornamentação, da arte, da arquitetura, até o desenho do objeto. 

Ativo por mais de meio século sem diminuição da criatividade, Ponti (1891-1979) foi autor de obras-primas em grande escala, como o Palazzo Montecatini e o arranha-céu da Pirelli (ambos em Milão), e, em escala menor, como a cadeira Superleggera para a Cassina. A fama de projetista made in Italy baseia-se em sua apaixonada obra de promoção do design italiano por meio da revista Domus, fundada por ele em 1928, e de numerosas colaborações com artesãos, artistas e industriais. :::



Justiça social - Desafio para a formação de professores

Justiça social - Desafio para a formação de professores, Júlio Emílio Diniz-Pereira e Kenneth M. Zeichner (Orgs.), Editora Autêntica, 2008, capa brochura, 168 páginas, 292gr.

::: A formação de professores é o principal tema deste livro, que pretende ser obra de referência na discussão sobre a dimensão de justiça social na prática docente, Aqui, autores como Kenneth M. Zeichner, Carol R. Rodgers, entre outros, tratam dos desafios da formação de professores para a justiça social. Como se caracteriza esse processo? Quais são os desafios para a implementação da dimensão da justiça social na formação de professores? Como são as principais metodologias usadas nas pesquisas que abordam o tema? Elas estão adequadas? O que tem sido discutido sobre esse assunto?
Essas são algumas das questões elucidadas neste livro, feito para o professor, para o educador, para os interessados em formação de professores, prática docente e, principalmente, em contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.
Por fim, trata-se de um livro para os que desejam compreender como a prática docente pode afetar nossa realidade social. E como podem, por meio dos cursos e programas de formação docente, reverter quadros negativos de uma sociedade repleta de desigualdades econômicas e sociais. :::


Como construir uma grande marca - A magia da marca Harry Potter

Como construir uma grande marca - A magia da marca Harry Potter, Stephen Brown, Editora Planeta, 2006, capa brochura, 189 páginas, 294gr.

::: É a antiga e familiar história do pobre que vira rico das novelas, livros para mulheres e contos de fadas. Uma mãe solteira e trabalhadora consegue escrever uma obra-prima literária em um café, tomando café, enquanto sua filha pequena dorme tranquila. O livro não chama a atenção de grandes editoras; cartas de recusa são enviadas.

Quando ela estava pronta para conformar-se com sua derrota e voltar para seu McEmprego, um esperto agente vislumbra o brilho do ouro em sua lista de trabalhos recusados. Entrando em ação, ele fecha um acordo com uma editora de prestígio, e o livro é devidamente produzido sem nada de pré-propaganda ou nota no jornal de domingo. Mas o público o adora, as notícias se espalham, as vendas decolam e a obra chega ao topo das listas. A outrora pobre autora parte para um sucesso ainda maior e vive feliz para sempre.

Tal situação, se fosse apresentada a um produtor de Hollywood, sem dúvida seria descartada como sendo estereotipada e comum demais, Walt Disney demais. Mas foi exatamente isso que aconteceu com J. K. Rowling, a autora do gigassucesso de vendas Harry Potter. Ou assim é a história. A verdadeira história da marca Harry Potter - e trata-se de uma marca mesmo - é ainda mais interessante do que o conto de fadas. :::

Coleção Folha Grandes Designers 06 - Achille e Pier Giacomo Castiglioni

Coleção Folha Grandes Designers 06 - Achille e Pier Giacomo Castiglioni, Publifolha, 2012, capa brochura, 25x18,5cm, 120 páginas, 468gr.

::: Pier Giacomo Castiglioni (1913-68) formou-se em arqui tetura em 1937, no Politecnico de Milão, onde deu aulas de composição arquitetônica. Desenhou o selo heráldico do Ateneo do Politecnico de Milão em 1944. Em 1952, o relacionamento profissional entre Pier Giacomo e Achille Castiglioni resultou em muitas reconhecimentos, entre os quais a exposição permanente de obras no MoMA de Nova York e cinco edições do Prêmio Compasso d'Oro. Em 1964, Pier Giacomo fez parte da junta técnica executiva da 13ª Triennale de Milão, dedicada ao tempo livre. Junto com Achille, desenvolveu uma atividade profissional no campo da arquitetura, do planejamento e do urbanismo, e ficou famoso internacionalmente por seus projetos ligados à produção em série no campo da iluminação e dos móveis. :::

::: Achille Castiglioni (1918-2002) se formou em arquitetura em 1944 no Politecnico de Milão. No final de 1940, dedicou-se à experiência de produção industrial junto com Pier Giacomo. Foi um dos fundadores da Associazione per il Disegno Industriale (ADI) em 1956. Deu aulas de desenho industrial de 1969 a 1993, primeiro na Facoltà di Architettura do Politecnico de Turim e, depois, em Milão. Recebeu numerosos reconhecimentos e prêmios, entre os quais nove Compassi d'Oro, e ficou associado a um imenso número de objetos: aparelhos de iluminação, rádios, aparelhos estereofônicos, móveis e objetos de mesa. Achille Castiglioni também desenvolveu intensa atividade profissional no campo do planejamento, e é lembrado pelas instalações realizadas no mundo todo. :::

Coleção Folha Grandes Designers 05 - Vico Magistretti

Coleção Folha Grandes Designers 05 - Vico Magistretti, Publifolha, 2012, capa brochura, 25x18,5cm, 120 páginas, 470gr. 

::: Nascido em 1920, foi um dos consagrados mestres do design italiano e um dos melhores arquitetos da geração de projetistas herdeiros das instâncias sociais do racionalismo lombardo. A coerência e o understatement (comedimento) que caracterizam a personalidade dele transparecem em sua arquitetura, nos interiores e no design, sem solução de continuidade. É autor da casa Arosio – uma das edificações que marcaram a "via italiana" na segunda modernidade – e de objetos utilitários que se tornaram cult: desde a cadeira Carimate para a Cassina até as luminárias Eclisse para a Artemide e Atollo para a Oluce. Morreu aos 85 anos em Milão. :::

Cobras e piercings - Hitomi Kanehara

Cobras e piercings, Hitomi Kanehara, Geração Editorial, 2007, capa brochura, 124 páginas, bem conservado.

::: O quanto o que fazemos com nosso corpo define quem somos?
Seja no sexo, em um violento triângulo amoroso, nas agulhadas de enormes tatuagens multicoloridas, ou no ferro que parte ao meio a língua como forma de adorno, as personagens de Hiromi Kanehara testam todos os limites do corpo e da identidade.

Recém saída da adolescência, Lui conhece Ama em uma boate da Tóquio atual, impregnada de juventude e consumismo. Tatuado, cheio de piercings e com a língua partida como a de uma cobra. Ama incentiva a menina a fazer também uma split tongue. É aí que entra na equação Shiba, o tatuador sádico que irá perfurar a língua de Lui e despertar nela e em Ama, de todas as formas, seus limites masoquistas. Enquanto uma revolução se dá em suas vidas, eles nem chegam a saber seus verdadeiros nomes, tratam-se por apelidos, ignoram suas verdadeiras idades e até mesmo suas histórias de vida. :::

domingo, 6 de outubro de 2024

Sonetos do amor obscuro e divã do Tamarit - Lorca

Sonetos do amor obscuro e divã do Tamarit, Volume 2 da Coleção Folha Literatura Ibero-Americana, Federico García Lorca, 2012, capa dura, 87 páginas, muito bem conservado. 

::: Há poemas-filme, poemas-manifesto, poemas-jogo, poemas-cérebro, poemas-biografia, poemas-música, poemas-pintura, poemas-geladeira, poemas-lista-telefônica, poemas-analgésico, poemas-digestivo, poemas-almofada, poemas-sex-shop, poemas-obituário, poemas-etc. Federico García Lorca (1898-1936) escreveu poemas-poema. Seu lirismo não pede desculpas por ser o que é.

No livro que o leitor tem em mãos, estão alguns dos pontos mais altos que essa lírica atingiu, como o atormentado soneto "O Poeta Pede a seu Amor que lhe Escreva" e o maravilhoso soneto "Gazel do Amor Imprevisto", em que constam os versos "Mil caballitos persas se dormían / en la plaza con luna de tu frente" (aqui traduzidos por "Mil cavalinhos persas dormiam / na praça com luar de rua fronte"), de delicadeza e perfeição incomparáveis.

Não sei se a arte pode mudar o mundo. Sei que diante da poesia de Lorca é preciso mudar de vida. - Fabrício Corsaletti :::

O Diabo no Corpo - Raymond Radiguet

O Diabo no Corpo, Raymond Radiguet, Editora Abril Cultural, 1985, capa dura, 162 páginas, 252gr. 

::: Uma história de amor ao mesmo tempo bela e cruel, escrita por um talento precoce, que causou sensação quando foi publicada na Paris do início dos anos 1920.

Em meio ao sofrimento das trincheiras da Primeira Guerra Mundial, a jovem esposa de um soldado em batalha inicia um caso com um adolescente de dezesseis anos, o narrador deste O diabo no corpo. O envolvimento entre os dois vai se tornando mais sério. Ela engravida. O falatório começa a se espalhar pela vizinhança. O cerco se fecha sobre os amantes. Um final trágico se anuncia.

Quando publicado pela primeira vez, em 1923, o livro de estreia de Raymond Radiguet causou sensação nos círculos letrados de Paris - em parte por se tratar da produção de um prodígio, escrita quando seu autor tinha dezessete anos, e por ser considerada uma obra-prima por um autor do quilate de Jean Cocteau. Acrescentando ao clima geral de expectativa em torno do livro antes ainda de seu lançamento, tratava-se de uma história de inspiração autobiográfica - o jovem escritor havia se envolvido em um escandaloso caso de amor com uma professora na adolescência. Apesar da estreia promissora, O diabo no corpo acabou sendo o único sucesso que Radiguet conheceu em vida.
O autor faleceu poucos meses depois, de febre tifoide, aos vinte anos de idade.

m escandaloso caso de amor com uma professora na adolescência. Apesar da estreia promissora, O diabo no corpo acabou sendo o único sucesso que Radiguet conheceu em vida.
O autor faleceu poucos meses depois, de febre tifoide, aos vinte anos de idade. :::

O Código da Bíblia II - Contagem regressiva - Michael Drosnin

O Código da Bíblia II - Contagem regressiva, Michael Drosnin, Editora Pensamento, 2003, capa brochura, 246 páginas, bem conservado, mas com ranhura na parte inferior da lombada, com vinco diagonal na contracapa e com cheiro de guardado. 

::: Eis o novo e emocionante livro sobre o código da Bíblia - o antigo código criptografado na Bíblia que pode revelar o nosso futuro. :::

A Noite Bizantina - Albino de Menezes

A Noite Bizantina, Albino de Menezes, Secretaria Regional do Turismo, Funchal, 1991, capa brochura, 166 páginas, 290gr. 

::: A última estrela :: Antes do banho, à beira da piscina :: Dulce, a dolorosa :: Ao regressar da praia :: Após o rapto :: A desflorada :: Aline, a bela ausente :: No bosque :: Palavras de amor e de ternura :: Bíblia de amor pagão :: Recordações de viagem :: Estudo para um conto de amor :: A noite bizantina :: entre outros :::

A jornada de Felicia - William Trevor

A jornada de Felicia, William Trevor, Editora Globo, 2014, capa brochura, 277 páginas, 318gr. 

::: Uma adolescente grávida deixa a Irlanda rumo à Inglaterra em busca do pai de seu filho. Sem um endereço e apenas com a informação de que seu namorado trabalha em um fábrica de cortadores de grama, Felícia embarca em uma viagem que transformará sua vida. Considerado o maior contista da língua inglesa, William Trevor vê seus romances como uma reunião de histórias curtas. Em "A jornada de Felícia", o autor explora aspectos sombrios da vida a partir de acontecimentos banais.

Rejeitada por sua família por estar esperando um bebê de Johnny Lysaght, Felicia foge para procurá-lo perto de Birmingham. O acaso a coloca diante de Mr. Hilditch, um estranho funcionário de uma fábrica que se diz um benfeitor de moças desamparadas. Embora aceite a proteção de Mr. Hilditch, logo a menina percebe que ele não é bem o que parece.

De acordo com "The New York Times", A jornada de Felicia é “uma narrativa perfeitamente estruturada e arrepiante sobre a perda da inocência e o alto preço dos sonhos”. A história mistura a Inglaterra pós-Margaret Thatcher com "flashbacks" da infância de Felicia em uma cidadezinha irlandesa. A visão provinciana e inocente da menina é contraposta à dureza dos distritos industriais. Trevor estabelece um contraste entre a realidade da protagonista e seus sonhos. A jovem passa por diversas dificuldades, Johnny parece cada vez mais obscuro e ela se vê diante de acontecimentos inesperados que exigem maturidade e frieza a cada passo.

O livro apresenta um rito de iniciação que ultrapassa a questão da maternidade. Como é característico da obra do escritor, os golpes do acaso moldam o destino de Felicia e de Mr. Hilditch sem que eles tenham controle do que está adiante. O suspense, o mistério e uma atmosfera de terror pontuam ente envolvente relato sobre descobertas e paixão. :::

O Deus (In) visível - Philip Yancey

O Deus (in) visível, Philip Yancey, Editora Vida, 2001, capa brochura, 280 páginas, bem conservado, apenas com os recortes levemente acinzentados e com leve ondulação na parte superior das folhas. 

::: O escritor Philip Yancey explora seis áreas fundamentais: a sede por Deus, a fé em Deus nos momentos em que ele parece inacessível, a natureza própria de Deus, nosso relacionamento pessoal com Deus, etapas ao lango do caminho e o objetivo maior da transformação espiritual. :::

sábado, 5 de outubro de 2024

Até os limites da política - A "Revolução Liberal" de 1842 em São Paulo e Minas Gerais

Até os limites da política - A "Revolução Liberal" de 1842 em São Paulo e Minas Gerais, Erik Hörner, Editora Alameda, 2014, capa brochura, 372 páginas, 540gr.

::: Os políticos e cidadãos que reafirmaram a independência apoiando a “revolução” de 1831 e as Regências partilhavam três certezas: a credibilidade na monarquia exercida por soberano de sua feitura; a convicção sobre a unidade do Império; e a necessidade de manter a escravidão. Entretanto, tinham também diferentes expectativas quanto às competências do Poder Moderador, do Conselho de Estado e das províncias. Elas fundamentariam movimentos armados contra o governo central, dentre os quais a Revolução Liberal de 1842, realizada por Minas e São Paulo, se singulariza por ter arregimentado políticos do porte dos senadores Diogo Feijó e Nicolau Vergueiro e dos deputados Rafael Tobias de Aguiar e Teófilo Ottoni.
Este episódio pouco explorado é tema deste livro instigante e bem informado que analisa as implicações políticas da reativação do Poder Moderador no início do segundo reinado, dissolvendo ministérios (1840, 1842) e Câmaras eleitas (1842, 1844). Também esmiúça perdas e ganhos inscritos nas reformas constitucionais – a Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840) e reforma do Código do Processo e do Conselho de Estado (1841) – para os grupos políticos de São Paulo e Minas; os sentidos e decorrências deste “pegar em armas” e da polêmica derrota na configuração dos partidos (saquarema e luzia) e do Estado monárquico. Revela, sobretudo, a articulação nacional da rebelião e “a sintonia e o diálogo” entre as duas províncias, fatos que a anistia, o retorno dos réus ao Parlamento e a batalha política sobre a memória dos eventos relegaram a conveniente esquecimento. :::

Fica frio! Uma breve história do cool - Renzo Mora

Fica frio! Uma breve história do Cool, Renzo Mora, Casa & Palavras, 2008, capa brochura, 18x13,5cm, 104 páginas, 164gr. 

::: Entre ideias de intelectuais como Eric Hobsbawm e Norman Mailer, Fica Frio! Uma breve história do Cool, encontra espaço para histórias de ícones do cool, personagens como Marlon Brando, Cary Grant, Dennis Hopper, Christopher Walken e tantos outros. :::

Jovens Polacas - Da miséria na Europa à prostituição no Brasil

Jovens Polacas - Da miséria na Europa à prostituição no Brasil, Esther Largman, BestBolso, 2008, capa brochura, 18x12cm, 321 páginas, 237gr. 

::: A história precisa ser contada. Não há outra coisa a fazer com os espectros (como Freud bem mostrou) a não ser exorcizá-los. Esta é a tarefa a que se propõe Esther Regina Largman em seu Jovens polacas. Ela explora mais uma faceta de uma fascinante e complexa história. E o fazendo, reconstitui com simplicidade, mas maestria, um capítulo da história judaica e da história brasileira. :::

Conversa com o Senhor de Sacy sobre Epiteto e Montaigne

Conversa com o Senhor de Sacy sobre Epiteto e Montaigne e outros ensaios, Blaise Pascal, Editora Alameda, 2014, capa brochura, 20x11cm, 141 páginas, 135gr.

::: O filósofo e tradutor Flavio Fontenelle Loque fez uma edição extremamente cuidadosa do importantíssimo texto Conversa de Pascal com o Sr. De Sacy sobre Epiteto de Montaingne. Na verdade, dizem que não foi Blaise Pascal quem o escreveu. A conversa foi relatada pelo secretário do Sr. De Sacy, N. Fontaine, que não teria presenciado a conversa. No pequeno livro, Pascal trata fundamentalmente da divisão da natureza humana: uma não corrompida e anterior à queda; outra corrompida e posterior à queda. A partir dessa dupla natureza do homem, Pascal aborda criticamente os pensamentos do estoico Epiteto, a quem admirava por sua obra moral, e do cético Montaigne, cujo impacto sobre ele não foi menor. Avaliando os méritos e deméritos de cada uma dessas filosofias, Pascal elabora sua própria concepção do homem e da filosofia, nas suas dimensões moral, epistemológica e metafísica. Além de uma primorosa tradução, Flavio Fontenelle Loque nos oferece uma excelente introdução, na qual narra a história do manuscrito, esclarece seu contexto pessoal e religioso e analisa suas principais ideias. A fim de propiciar ao leitor uma visão mais ampla, outros textos importantes de Pascal diretamente relacionados com os temas da Conversa também foram traduzidos. :::

Sobre taipas e textos - Um estudo sobre as narrativas a respeito da cidade de São Paulo

Sobre taipas e textos - Um estudo sobre as narrativas a respeito da cidade de São Paulo, Rodrigo Silva, Editora Alameda, 2013, capa brochura, 215 páginas, 325gr. 

::: São inúmeras as interpretações sobre as particularidades da formação histórica da cidade de São Paulo, assim como já mereceram atenção especial as condições e características que marcaram o alargamento de seus espaços ao longo do tempo. Tema recorrente de estudos e olhares produzidos em diferentes áreas do saber, a cidade, as ruas, os bairros e os contornos físicos foram amplamente vasculhados, o que pode sugerir um campo muito estreito para novas abordagens e contribuições. :::

Sitiados - Os cercos às fortalezas portuguesas na Índia

Sitiados - Os cercos às fortalezas portuguesas na Índia (1498-1622), Andréa Doré, Editora Alameda, 2010, capa brochura, 318 páginas.

::: O livro de Andréa Doré é uma preciosidade que lembra os tesouros com que os europeus sonhavam encontrar no Oriente. "Sitiados" nos conta, com excelente narrativa, o drama que viviam os portugueses na Índia. Quando não faziam comércio ou tentavam missionar nos arredores de suas praças, passavam meses a fio encurralados em fortalezas muitas vezes sitiadas. O livro trata, em grande medida, da história dos cercos transitando com perícia entre a análise microscópica e a interpretação geral. Já no início traz uma grande questão ao demonstrar que o plano português de ocupação de pontos estratégicos na Índia esteve baseado em relatos e mapas de viajantes italianos, particularmente Niccolo di Conti e Ieronimo da Santo Stefano. :::

Reino de Gaza - o Desafio Português na Ocupação do Sul de Moçambique

Reino de Gaza - o Desafio Português na Ocupação do Sul de Moçambique (1821-1897), Gabriela Aparecida dos Santos, Editora Alameda, 2010, capa brochura, 190 páginas, 243gr.

::: A historiadora Gabriela Aparecida dos Santos mostra neste livro como a morte do soberano abriu um período de lutas pela sucessão do poder no Reino de Gaza no século XIX. As disputas entre seus dois filhos caracterizaram uma conjuntura de coexistência conflituosa que se estendeu às suas estratégias politicas. Mawewe era claramente hostil a Portugal, o que incluía ondas de violência, saques e cobrança de tributos, enquanto Muzila fez alianças, obtendo armas e munições que alimentaram guerras sucessivas, por meio das quais conquistou o trono. Em troca, os portugueses, por vezes coadjuvados por bôeres de Natal e do Transvaal, deixariam de ter impedimentos para o comércio de marfim. :::

Poética de fragmentos - História, música popular e cinema de arquivo

Poética de fragmentos - História, música popular e cinema de arquivo, Rubem Rabello Maciel de Barros, Editora Alameda, 2014, capa brochura, 264 páginas, 317gr. 

::: O cinema e formas inéditas de música popular apareceram como novidades culturais na passagem do século XIX ao XX. O crescimento urbano e industrial, a movimentação demográfica e o avanço tecnológico marcaram as novas culturas populares então em decantação. É neste cenário de modernização que o cinema e a música popular constroem trajetórias singulares, muitas vezes convergentes no panorama da cultura contemporânea. No século XX, a música tornou-se fundamental para as estruturas da linguagem cinematográfica, apareceu como tema de seus enredos e ainda contou – e continua contando – suas histórias e de seus protagonistas. :::