Os Sertões é um livro do escritor e jornalista brasileiro Euclides da Cunha, publicado em 1902. É considerado como o primeiro livro-reportagem brasileiro.
Os Sertões trata da Guerra de Canudos (1896–1897), ocorrida em Canudos, município do interior da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte da guerra como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo. Pertence, ao mesmo tempo, à prosa científica e à prosa artística. Pode ser entendido como uma obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana, mas não é errado lê-lo como uma epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a paisagem e a incompreensão da elite.
O crítico Enio Squeff considera Os Sertões uma das três grandes epopeias da língua portuguesa, podendo ser comparado à Ilíada — assim como Os Lusíadas pode ser comparado à Eneida e Grande Sertão: Veredas à Odisseia.
Considerada uma obra pré-modernista, o estilo de Os Sertões é conflituoso, angustiado, torturado. Dá a impressão de sofrimento e luta. O autor faz uso de muitas figuras de linguagem; às vezes omite as conjunções (assindetismo), outras repete-as reiteradamente (polissintetismo). Ocorre, com frequência, a mistura de termos de alta erudição tecnocientífica com regionalismos populares e neologismos do próprio autor. :::
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
Os Sertões - Euclides da Cunha
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