::: A vida das cantoras que atingiram o estrelato entre os decênios de 1920 e 1960 foi quase sempre um exercício incansável de conversão do ser feminino objetualizado em personagem-sujeito. Ariovaldo José Vidal e Joaquim Alves de Aguiar acompanham passo a passo esse processo, identificando os traços de obstinação que mantêm suas respectivas personagens numa espécie de progresso a todo custo e, ao mesmo tempo, depreendendo as contradições pessoais que conturbam e valorizam suas carreiras. E em meio à trajetória das estrelas que sobem, os autores encontram um Brasil que também tenta se desvencilhar dos embaraços domésticos para se tornar um país com características de primeiro mundo, propósito que aliás conserva até hoje. :::
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