::: "Você vai escrever, depender de escrever, viver para escrever", sentenciou Ignacio de Loyola Brandão a Laïs Castro.
Os vinte e quatro contos aqui reunidos são, quase sempre, curtos. E cortantes. São retratos de personagens anônimos ou quase, relatos de pequenas tragédias urbanas - ou grandes, íntimas e silenciosas tragédias pessoais.
Passando do humor ácido à sensualidade mais delicada, da fúria contida à compreensão generosa, os textos inquietam, perturbam, comovem. E deixam no leitor o desejo de que a profecia - benção ou maldição - do escritor se concretize, e que Laïs de Castro nos ofereça, sempre, mais de seus talento. ::: 
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