::: Em 1952, Bowles publicava o livro a que deu o título "Que venha a tempestade". Em sua opinião, é um reflexo perfeito de uma Tânger que, já então, deixara de ser tal como é recriada em sua narrativa. Cartão-postal de uma época, portanto. "Que venha a tempestade" é também a história de um não-herói, de uma nulidade, uma vítima que vive ao sabor das circunstâncias. Um personagem perfeito da galeria de tipos solitários e angustiados de Bowles. Uma prova irrefutável de seu talento, aos poucos avaliado à justa luz. :::
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