::: Foi na medina de Alepo, numa loja do bazar, que Octávio Lothar pousou os olhos num maço de doze cartas, redigidas em francês em alguma parte do Oriente e destinadas à Europa, com menção `Do Serralho` em algumas delas. Depois de arrematar o lote, Lothar, desde a primeira linha, constatou que eram cartas de amor: de Denise para Pierre. Contratada para exercer a função de zeladora da `economia libidinal` num serralho do Oriente, Denise desvenda ao amado os aspectos e peripécias da vida num grande harém. :::
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