::: O escritor mineiro oitocentista cultiva seu jardim, como lhe recomendava de Paris o filósofo Voltaire, mas com um olho de cobiça e de escárnio no jardim, na casa e na fortuna (real e simbólica) acumulada pelos vizinhos. O mineiro não conhece fronteira. Sendo ultramarino, quer ser nacional. Sendo colono, quer ser independente. Sendo livre, é consciente das limitações. Sendo limitado, é esperançoso.
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