::: Faz sentido que seja Manuel Bandeira o tradutor de Omar Khayyam, aquele poeta persa do século XI, que com poemas escritos em forma de quadras, chamados "Rubaiyat", tornou-se um dos autores mais populares do mundo. Faz sentido porque a obra de Bandeira, iniciada na estética do "decadentismo", tem algo a ver com o sempre referido hedonismo de Omar Khayyam e a celebração de vinhos e mulheres. Bandeira, nessa edição optou por trabalhar sobre a tradução francesa de Toussaint (1923), pois achava que a edição inglesa de FitzGerald (1859), que popularizou Khayyam no Ocidente, sendo "primorosa" do ponto de vista literário, é, do ponto de vista da fidelidade ao texto original, "inaproveitável". :::
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