terça-feira, 28 de maio de 2024

A cidadela inventada - Pihba Cavalcanti

A cidadela inventada, Pihba Cavalcanti, Editora Bertrand Brasil, 2007, capa brochura, 240 páginas.

 ::: Quando alguém me perguntou qual era o clima predominante em "A Cidadela inventada", arrisquei: provavelmente o que tinha a ver com as grandes esperanças depositadas pelos colonizadores europeus do início do Renascimento no Novo Mundo a que chegavam.

Nesse sentido, abordei com humor, quase sempre - o que animava e alimentava a curiosidade dessa gente, o que estaria dando voltas em suas mentes, e em como nestas se traduzia o encantamento ante um estado de coisas que a muitos fazia pensar em algo como a Utopia, ou a Nova Atlântida, ou a Cidade de Deus, sonhos medievais tão caros e sublimes.

A cronologia da narrativa vai de 1641 a 1647 e compreende os últimos anos do príncipe Johan Maurits van Nassau-Siegen como governador-geral do enclave holandês no Brasil (1637-1644), no Recife de Pernambuco.

Durante esses anos, nem os triunfos militares nem os benéficos avanços nos campos social e político foram suficientes para que a WIC, Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, desse seu apoio incondicional aos sonhos do príncipe de levantar uma civilização nos trópicos,

Apesar de tudo, Maurits-Stadt, a cidadela inventada, permaneceria um sonho pela eternidade. :::


Nenhum comentário:

Postar um comentário